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Psicologia: como lidar com o diagnóstico de uma doença rara?

Receber o diagnóstico de uma doença rara é sempre um momento marcante, carregado de incertezas e necessidade de adaptação. O desafio, segundo a psicóloga Daniele Lima Rocha, é acolher as emoções e buscar caminhos mais leves.
Tristeza, raiva, dúvida ou até certo alívio, todas essas reações são naturais, garante Daniele. A psicóloga reforça que o paciente não deve se cobrar por respostas imediatas, já que o processo de assimilação leva tempo e deve ser respeitado.
De acorco com a profissional, buscar informações confiáveis com a equipe de saúde ajuda a reduzir a ansiedade e evita a exposição a conteúdos alarmistas ou imprecisos. Já os familiares enfrentam o chamado "luto simbólico" pelas expectativas, que precisam ser revistas. “Reconhecer os próprios limites, acolher os sentimentos e buscar apoio psicológico ou grupos de suporte protege a saúde mental e fortalece os vínculos familiares”, diz.

“O processo de assimilação leva tempo e deve ser respeitado”

COMPARTILHAR - Portanto, criar uma rede de apoio sólida, com familiares, amigos, grupos especializados e profissionais de saúde mental, torna o processo menos solitário e mais acolhedor. Igualmente, “compartilhar dúvidas e experiências ajuda a aliviar o estresse e reforça o sentimento de pertencimento”, adiciona.
Por fim, focar no presente e viver um dia de cada vez é uma estratégia simples, mas, segundo Daniele, bastante eficaz já que “ajuda a reduzir a sobrecarga emocional e contribui para que o paciente e a família enfrentem os desafios com mais equilíbrio e segurança”, finaliza.